sábado, 31 de janeiro de 2009

Actividade de dia 15 de Janeiro de 2009

Hoje o grupo fez o registo vídeo das entrevistas aos rapazes da Associação Reto À Esperança. Foi uma actividade muito interessante e simples. Uma vez que as entrevistas eram acima de tudo testemunhos, ao início os rapazes não se sentiam muito à vontade para falar, mas ao fim de uns minutos já estavam familiarizados! Este registo vídeo será uma boa ferramenta de trabalho para o nosso produto final!

Actividade de dia 12 de Janeiro de 2009

Neste dia o grupo deslocou-se à PSP da Amadora. Fomos lá com o intuito de obter informações estatísticas das situações ditas “marginais” e dos crimes mais cometidos, em que faixas etárias mais incidiam… no entanto não nos puderam ser facultadas, pelo que o grupo irá contornar a situação e tentar obter essas informações de outras maneiras, como por exemplo, na internet.

Cartaz

Aqui apresentamos o nosso cartaz, já reformulado, entregue no dia 12 de Dezembro.


O nosso (primeiro) cartaz a 4 de Dezembro de 2008

Fizemos este cartaz, o qual nos deu muito trabalho. Foi feito à mão por nós, membros do grupo, desenhado, pintado… Acabou por ser, mais ou menos em vão, pois não era o pedido… desta maneira, o grupo teve de repensar um novo cartaz. Mesmo tendo sido ingrato, ter tido tanto trabalho para depois não compensar, o grupo gostou de o realizar e foi um trabalho que serviu para nos enriquecer, pois teve imenso trabalho e planificação por trás.

http://www.slideshare.net/Marginalidade/concepo-pp2003

No dia 4 de Novembro o nosso grupo teve mais uma actividade fora do âmbito escolar.
Ficou planeado e decidido, andar pelas ruas da Amadora a entrevistar as pessoas que encontrássemos e que se disponibilizassem para responder às nossas questões. Foi uma actividade divertida! Em baixo, encontrarão as perguntas realizadas e as respostas obtidas.

Sente-se seguro (a) hoje em dia nas ruas?
Que pensa da marginalidade?
Que pensa dos jovens de hoje?
Que pensa do papel dos policias hoje em dia?
Acha que eles deveriam ter mais ou menos autoridade?

As respostas às perguntas, foram todas mais ou menos idênticas, mas todas elas foram expressas de maneiras muito diferentes. Foram entrevistados, na maior parte dos casos, pessoas já de uma certa idade, outras ainda de meia-idade, e em menor numero, jovens.
À primeira pergunta, a resposta foi sempre negativa. Já ninguém se sente seguro nas ruas que se manifestam confusas e barulhentas. À segunda pergunta já houve manifestações diferentes. Os mais idosos dizem que está a piorar a cada dia que passa, outros até manifestaram sentimentos de insatisfação e desprezo pelas pessoas que tenham comportamentos em não conformidade com a lei (notou-se uma certa revolta no discurso destas pessoas). Quando se perguntou quais as possíveis razões para tal acontecimento, as raízes desta crescente criminalidade, de facto, aí houve uma grande diversidade de respostas:
O sistema político, a educação, os princípios e valores que advêm de cada um, problemas de ordem económica… Acerca do sistema político, a grande critica reside na falta de leis que se apliquem a estes casos. Sobre a educação há: a falta de acompanhamento dos pais aos seus filhos; o próprio núcleo familiar que pode ser degradado; o dia a dia dos jovens, como por exemplo o “escolherem mal” as suas companhias; não se preocuparem com o futuro, o seu desinteresse e falta de actividades sãs que preencham o tempo livre destes jovens e lhes instruam; a falta de senso da vida e do que ela custa e uma educação escolar deficiente também foi posta como possível contributo. À terceira pergunta obtive como resposta o seguinte: Os jovens de hoje, na sua grande maioria, não têm princípios; só se querem divertir e não são bem-educados, como por exemplo, a atitude de repudia que há da parte dos jovens aos mais idosos. Sobre o que a policia representa para a população, de acordo com as respostas: São como que “bonecos” que não se impõem. Pode-se concluir daqui que os organismos policiais não têm uma boa reputação perante a sociedade, mas eis aqui o que a quinta e última pergunta vem responder: Claro que deviam ter mais autoridade. Efectivamente para as pessoas, a policia é uma referência mas que não tem os apoios de que necessita para levar a bom termo a sua obrigação. Para não variar mais uma vez, o Estado é acusado como cúmplice que não apoia, pelo contrário, retira autoridade à mesma e faz com que esta perca respeito e postura na sociedade.
Como conclusões finais, as entrevistas demonstraram a decepção geral das pessoas. Inclusive houve alguém que afirmou “Não era esta a Democracia que nós queríamos, que idealizamos e sonhamos quando éramos jovens. Pretendíamos o amor ao próximo, mais fraternidade, mas cada vez há menos esses sentimentos.” A sensação de que premeiam os “maus da fita” e prejudicam os inocentes e que a sociedade não se quer comprometer, foi outra das ideias transmitidas.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A procura por mais apoios e mais objectos de estudo

O grupo tem mais um objecto de estudo e de fonte de informação.
Efectivamente, em finais de Outubro contactamos a Associação Reto à Esperança, na Amadora. Esta Associação é de apoio a toxicodependentes e não poderia ser mais adaptada ao nosso tema. Nesta associação os jovens tem oportunidade de se reabilitar e ter uma formação em reparação e recuperação de móveis, ao mesmo tempo que conseguem curar-se da sua toxicodependência. Depois de recuperados e tratados, os móveis e também alguns electrodomésticos são vendidos na loja. Na Associação, fomos muito bem recebidos e ficamos de registar em vídeo uma entrevista com alguns dos rapazes. Também faremos inquéritos escritos com algumas perguntas, que farão parte do dossier de grupo.

Um dia diferente

No dia 22 de Outubro o grupo teve a sua primeira actividade “independente” na disciplina.
O grupo deslocou-se à Associação Moinho da Juventude, na Cova da Moura e passou um bom momento a visitar a associação! Foi-nos feita uma visita guiada às instalações, foi-nos feita uma breve apresentação do que lá se faz e quais os objectivos da Associação. Gostamos muito desta actividade. O grupo iniciou-a por volta das 11 horas da manhã, e acabo-a à hora de almoço, altura em que aproveitou e almoçou num dos restaurantes do Projecto Sabura.Em suma, foi muito gratificante esta visita à Associação. Daqui ficam já os nossos agradecimentos pela hospitalidade e pelo tempo prestado. Para melhor conhecerem a Associação, em baixo estará o link do site e uma pequena galeria da nossa visita.


Recuperamos o Ritmo

No dia 13 de Outubro a aula de AP foi muito importante!
Se bem estão lembrados o grupo não tinha (mais uma vez) nenhum tema… durante a aula a professora mostrou-nos mais um concurso! Este era pelo canal de televisão SIC e tinha como objectivo fazer uma reportagem que respondesse à pergunta “O que está a mudar?”. Desta maneira, escolhendo a nossa cidade da Amadora como objecto de estudo, o grupo decidiu tratar do tema “marginalidade/jovens em risco”. Desta maneira, só falta começar e esperar por mais directivas do concurso. O grupo já decidiu que mesmo que não cheguem essas directivas, o seu tema será este e que o produto final será a tal reportagem ou documentário vídeo.

Alteração de Planos

O grupo já não esta mais interessado no concurso Del8. Esta decisão foi tomada no dia 9 de Outubro, durante a aula.
De facto, achamos que não será prudente, pois seria muito trabalhoso, uma vez que tinha imensos temas a tratar e uma data de condicionantes.
Desta maneira, o grupo ficou sem tema, e mais uma vez vai ter de pensar em soluções.

Escolha do tema

No dia 6 de Outubro de 2008, o grupo deu mais uns passinhos na sua longa jornada: a realização de um projecto. Hoje na aula de área de projecto, o grupo que tem como área de interesse o “Mundo/sociedade” escolheu um tema.
Efectivamente, foi-nos apresentado um concurso denominado “Del8 (apaga com os objectivos do milénio). Esse concurso era dirigido às escolas, aos seus alunos, e mais especificamente, é em especial dirigido aos alunos do 12º ano, que tenham a disciplina de área projecto. Este concurso tem como objectivo sensibilizar a comunidade para a necessidade de uma acção urgente contra os problemas do mundo e para a realização de trabalhos de natureza diversa que desenvolvam o interesse pelo Desenvolvimento Humano, privilegiando em particular a solução ou divulgação dos problemas. No link em baixo, poderão aceder à página do site do concurso, onde encontrarão mais pormenores.

www.del8.com

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A crise da adolescência, não deverá passar despercebida aos olhos de todos nos, mas também não devera ter por si só a desculpa da inconsciência; da gratuitidade do seu comportamento, em que tudo é valido, aceitável e desculpável. Se há uma luta interior, que busca uma identidade e um encontro, há uma “crise”. Mas se esta existe, também existem razões para ter esperança que “tudo se há-de arranjar”. Para isso, há que conhecer os factos, tentar compreender e buscar a raiz dos problemas, que tanto afectam esta geração actual, em que já não existe a criança que estávamos acostumados a ver; ainda não existe um adulto, pronto a assumir as responsabilidades que lhe competem. Existe um estado intermediário: É a adolescência.

Os Jovens adolescentes e a Marginalidade

“Está em crise.” É esta uma das expressões que mais frequentemente vem ao espírito do jovem adolescente perante as suas dúvidas, insubmissões e fantasias. Mas nem todos os jovens vivem a fase da adolescência da mesma maneira. Temperamentos distintos levam a diferentes reacções, transformações e adaptações, assim como os meios em que o adolescente vive e convive, influenciam muito esta fase da vida tão importante. Assim sendo, podemos ou devemos culpabilizar a sociedade pelos delitos e irresponsabilidades dos jovens? Ou entre os jovens de hoje, não existem senão trapaceiros? São estas as questões que somos obrigados a pôr, quando confrontados com a situação da marginalidade em faixas etárias que se evidenciam cada vez mais precoces.
Abre os olhos à realidade
Não vivas na mediocridade,
Foge à marginalidade
Que disso não tens necessidade!

És jovem,
Não te deixes abater…
Só tu podes mudar e retroceder
Que o contrário é morrer…

Só tu podes escolher
O caminho a percorrer…

Este poema estás a ler…
Acredita em mim: Livre só irás ser
Se contra a marginalidade combateres!